Não me maltrates porque Deus castiga
aquele que me fere é ingrato e impuro
eu sou a macia sombra que te abrigas
o ar que tu respiras leve e puro.
Sou o albergue do pária nos caminhos
e como tu padeço sonho e penso
sou tambem jardim ,jardim suspenso
onde se orquestram as canções dos ninhos
Homem ao céus levanta a tua prece
e agradece ao Senhor clemente e eterno
nas longas noites úmidas de inverno
sou o calor em que teu lar se aquece
Fazer o bem me empolga e me consome
ser o teu teto ser tua rede
ser a linfa que te mitiga a sede
ser o fruto que te mata a fome
Na minha fronde cantam esperanças
passaros trefegos contentes
feliz eu sou a cama em que descansas
e em que dormem teus filhos inocentes
Se dos meus frutos ricos te alimentas
e respiras o odor das minhas flores
tantas vezes acalmo as suas dores
sendo o braço de tuas ferramentas
Procuro distrair-te da tristeza
e defender-te do tufão que arrasa
não te esqueças que sou tua mesa
e que tb sustento tua casa
Sou bordão em que velho tu te amparas
sou berço dos teus primeiros dias
a viola que soluça em noites claras
o rimário das tuas fantasias.
Sou o papel a nobre e eterna ponte
que liga o ocaso ao fúlgido arrebol
Jornal eu levo a vida ao vale ao monte
Livro sou a arte ,a ciencia o pão ,o sol.
Dei-te do cerne rude do meu peito
os barcos com que tu singraste os mares
sou a imagem do teu ideal perfeito
entalhada na cruz dos teus altares.
Se morres como é igual a nossa sorte
sou a tua verdadeira amante
eu sou teu caixão e fiel constante
parto contigo para a própria morte
Salomão Jorge
aquele que me fere é ingrato e impuro
eu sou a macia sombra que te abrigas
o ar que tu respiras leve e puro.
Sou o albergue do pária nos caminhos
e como tu padeço sonho e penso
sou tambem jardim ,jardim suspenso
onde se orquestram as canções dos ninhos
Homem ao céus levanta a tua prece
e agradece ao Senhor clemente e eterno
nas longas noites úmidas de inverno
sou o calor em que teu lar se aquece
Fazer o bem me empolga e me consome
ser o teu teto ser tua rede
ser a linfa que te mitiga a sede
ser o fruto que te mata a fome
Na minha fronde cantam esperanças
passaros trefegos contentes
feliz eu sou a cama em que descansas
e em que dormem teus filhos inocentes
Se dos meus frutos ricos te alimentas
e respiras o odor das minhas flores
tantas vezes acalmo as suas dores
sendo o braço de tuas ferramentas
Procuro distrair-te da tristeza
e defender-te do tufão que arrasa
não te esqueças que sou tua mesa
e que tb sustento tua casa
Sou bordão em que velho tu te amparas
sou berço dos teus primeiros dias
a viola que soluça em noites claras
o rimário das tuas fantasias.
Sou o papel a nobre e eterna ponte
que liga o ocaso ao fúlgido arrebol
Jornal eu levo a vida ao vale ao monte
Livro sou a arte ,a ciencia o pão ,o sol.
Dei-te do cerne rude do meu peito
os barcos com que tu singraste os mares
sou a imagem do teu ideal perfeito
entalhada na cruz dos teus altares.
Se morres como é igual a nossa sorte
sou a tua verdadeira amante
eu sou teu caixão e fiel constante
parto contigo para a própria morte
Comentários
Postar um comentário