Sensação e Percepção - Tato e Dor
Aviso: Este resumo de nada serve sem o acompanhamento das aulas e o estudo do conteúdo dos livros. A finalidade deste resumo é servir como ferramenta de memorização e fácil acesso às informações já conhecidas e compreendidas no contexto de aula.
Tato:
Enquanto animais sociais, consideramos a visão e a audição dois dos nossos principais sentidos, pois são parte essencial da comunicação verbal, permitindo que ouçamos o que nos é dito e que observemos o feedback gestual e expressão facial das pessoas com quem falamos. Contudo, o sentido do tato também desempenha um papel vital quando interagimos com outras pessoas: quanta informação se pode inferir a partir de um aperto de mãos em uma reunião de negócios?, qual o valor do abraço de um amigo num momento difícil?, qual a importância do contato físico com os pais para o desenvolvimento saudável de uma criança? Todos nós temos alguma idéia das respostas para estas perguntas, pois nos beneficiamos da interface permitida pelo tato diariamente.
Além de suas importantes funções sociais, o tato é possui grande valor para a nossa sobrevivência, uma vez que ele engloba diversos outros sentidos, tais como a pressão exercida sobre a superfície da pele, o calor e o frio, três sentidos que quando expostos à extremos podem se traduzir em dor que nos avisam sobre possíveis danos iminentes aos tecidos; e não apenas estes, mas também a percepção da movimentação do ar a nossa volta pode ser percebida pelos pêlos que recobrem a pele. Da mesma forma, tato pode nos informar sobre a viscosidade de líquidos, do óleo à água, da textura das superfícies que tocamos e nos trazer alguma informação química que se traduz em dor, no caso da pele exposta à amônia ou à águarras.
Dor:
A dor, ou o sentido da nocicepção, é indispensável para a manutenção da nossa saúde e da integridade dos nossos tecidos. É a ausência da dor, por exemplo, que causa os ferimentos tão característicos ao mal de Hansen, também conhecido como lepra (o Brasil permanece entre as áreas globais onde há maior incidência de lepra, perdendo apenas para alguns dos países mais pobres do continente Africano). Pessoas com insensibilidade congênita à dor também estão sujeitas a sofrerem ferimentos terríveis e incapacitantes pode desconhecerem ou ignorarem os limites do próprio corpo, de maneira que crianças que sofrem dessa alteração costumam apresentar repetidas fraturas em vários ossos, em especial os ossos das pernas e dos braços.
A dor, por mais que doa, é essencial para a sobrevivência.
A sensação de dor não depende exclusivamente do nervos receptores espalhados pelo nosso corpo, mas também, em grande parte, do nosso cérebro. A comprovação disso aparece na forma dos membros fantasmas, membros que foram amputados mas que continuam sendo percebidos pelo cérebro e causam imensa dor nos pacientes. Dois expoentes mundias da pesquisa de membros fantasmas são Oliver Sacks e V. S. Ramachandran.
Teoria portão: a medula espinhal contém um "portão" neurológico que pode tanto transmitir a dor por meio da ativação de fibras finas quanto podem bloquear a sensação de dor por meio da ativação e estimulação das fibras grossas, que transmitem outros sinais.
A percepção da dor é subjetiva e individual, podendo uma dor de origem externa ser aliviada ou potencializada pela percepção do sujeito ou seu estado emocional e, inclusive, crenças, valores e contexto social. Desta maneira, além da anestesia, acupuntura, estimulação elétrica, cirurgia, exercícios e relaxamento, o controle da dor também pode ser realizado voltando a atenção do sujeito para outras coisas.
Obs.: a dor é um bom exemplo tanto de processamento do tipo ascendente quanto de processamento do tipo descendente.
Fontes:
Myers, Psicologia; Davidoff, Introdução à Psicologia.
Tato:
Enquanto animais sociais, consideramos a visão e a audição dois dos nossos principais sentidos, pois são parte essencial da comunicação verbal, permitindo que ouçamos o que nos é dito e que observemos o feedback gestual e expressão facial das pessoas com quem falamos. Contudo, o sentido do tato também desempenha um papel vital quando interagimos com outras pessoas: quanta informação se pode inferir a partir de um aperto de mãos em uma reunião de negócios?, qual o valor do abraço de um amigo num momento difícil?, qual a importância do contato físico com os pais para o desenvolvimento saudável de uma criança? Todos nós temos alguma idéia das respostas para estas perguntas, pois nos beneficiamos da interface permitida pelo tato diariamente.
Além de suas importantes funções sociais, o tato é possui grande valor para a nossa sobrevivência, uma vez que ele engloba diversos outros sentidos, tais como a pressão exercida sobre a superfície da pele, o calor e o frio, três sentidos que quando expostos à extremos podem se traduzir em dor que nos avisam sobre possíveis danos iminentes aos tecidos; e não apenas estes, mas também a percepção da movimentação do ar a nossa volta pode ser percebida pelos pêlos que recobrem a pele. Da mesma forma, tato pode nos informar sobre a viscosidade de líquidos, do óleo à água, da textura das superfícies que tocamos e nos trazer alguma informação química que se traduz em dor, no caso da pele exposta à amônia ou à águarras.
Dor:
A dor, ou o sentido da nocicepção, é indispensável para a manutenção da nossa saúde e da integridade dos nossos tecidos. É a ausência da dor, por exemplo, que causa os ferimentos tão característicos ao mal de Hansen, também conhecido como lepra (o Brasil permanece entre as áreas globais onde há maior incidência de lepra, perdendo apenas para alguns dos países mais pobres do continente Africano). Pessoas com insensibilidade congênita à dor também estão sujeitas a sofrerem ferimentos terríveis e incapacitantes pode desconhecerem ou ignorarem os limites do próprio corpo, de maneira que crianças que sofrem dessa alteração costumam apresentar repetidas fraturas em vários ossos, em especial os ossos das pernas e dos braços.
A dor, por mais que doa, é essencial para a sobrevivência.
A sensação de dor não depende exclusivamente do nervos receptores espalhados pelo nosso corpo, mas também, em grande parte, do nosso cérebro. A comprovação disso aparece na forma dos membros fantasmas, membros que foram amputados mas que continuam sendo percebidos pelo cérebro e causam imensa dor nos pacientes. Dois expoentes mundias da pesquisa de membros fantasmas são Oliver Sacks e V. S. Ramachandran.
Teoria portão: a medula espinhal contém um "portão" neurológico que pode tanto transmitir a dor por meio da ativação de fibras finas quanto podem bloquear a sensação de dor por meio da ativação e estimulação das fibras grossas, que transmitem outros sinais.
A percepção da dor é subjetiva e individual, podendo uma dor de origem externa ser aliviada ou potencializada pela percepção do sujeito ou seu estado emocional e, inclusive, crenças, valores e contexto social. Desta maneira, além da anestesia, acupuntura, estimulação elétrica, cirurgia, exercícios e relaxamento, o controle da dor também pode ser realizado voltando a atenção do sujeito para outras coisas.
Obs.: a dor é um bom exemplo tanto de processamento do tipo ascendente quanto de processamento do tipo descendente.
Fontes:
Myers, Psicologia; Davidoff, Introdução à Psicologia.
Comentários
Postar um comentário